Luiz Américo logo se destacou como um dos mais brilhantes alunos desse primeiro mestre baiano no Rio. Aprendeu a tocar berimbau, coisa rara entre os capoeiristas do Rio na década de 1960.
Começou a circular pelas rodas de bamba daquela época e ficou impressionado com o jogo rápido do Mestre Artur Emídio. Como admitiu em entrevista, se inspirou nele para criar seu próprio estilo de jogo super-rápido, assim como o correspondente toque, a que chamou de Barravento. Criou um grupo próprio, com M. Paraná ainda em vida, mas continuava participando das apresentações de seu mestre.
Na década de 1970, ganhou várias competições de capoeira, deu aula para os alunos de Mestre Mário Santos. Mestre Mintirinha virou inspiração para uma nova geração de capoeiristas. Ele continuou a ensinar no seu grupo Terra até o ano de sua morte, em 2022.
Na ilustração: dentre as muitas conquistas, o diploma da CBP – Confederação Brasileira de Pugilismo – concedendo a Luiz Américo da Silva (Mestre Mintirinha) o título de campeão por equipe no I Torneio Interestatual de Capoeira/Conjunto, de 1973. Foto do acervo de Mestre Mintirinha.